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Neurocirurgia

Descrição

Especialidade cirúrgica voltada para o tratamento de doenças e de distúrbios do cérebro, da medula espinhal e do sistema nervoso periférico e simpático.

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Perguntas respondidas

Radiopatia com neuropatia. Qual o especialista para esse problema de saúde? Meu tio faz 20 anos que sente uma dor na costela, já passamos por clínicas particulares e SUS no Maranhão.
  • PRIMEIRO UM NEUROCIRURGIÃO PARA DIZER SE PODE SER ALGUM PROBLEMA QUE SEJA DE TRATAMENTO CIRÚRGICO, CASO CONTRÁRIO PODERÁ PROCURAR UM NEUROLOGISTA OU ESPECIALISTA EM DOR.

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    Dr. Daniel Rodrigues de Oliveira
    Dr. Daniel Rodrigues de Oliveira
    Neurocirurgia
    Andradina / SP
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Olá, estou com punho rígido e muito incômodo na região do punho, também tive movimentos involuntários. Fiz o tratamento com toxina botulínica e não tive resultado, estou sofrendo muito. Alguém me orienta, por favor?!
  • PRIMEIRAMENTE DEVE TER UM DIAGNÓSTICO DA CAUSA DOS SEUS SINTOMAS E A PARTIR DAÍ AVALIAR QUAL O TRATAMENTO INDICADO.

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    Dr. Daniel Rodrigues de Oliveira
    Dr. Daniel Rodrigues de Oliveira
    Neurocirurgia
    Andradina / SP
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Oligodendroglioma de baixo grau. Poderia explicar sobre esse tipo de tumor?
  • O que é um Oligodendroglioma?

    O oligodendroglioma é um tipo de tumor que se origina nas células chamadas oligodendrócitos, que são responsáveis por produzir a mielina, uma substância que protege as fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. Os oligodendrogliomas são classificados como gliomas, que são tumores que se desenvolvem a partir das células gliais, as células de suporte do sistema nervoso.

    Oligodendroglioma de Baixo Grau (Grau II da OMS)

    Os oligodendrogliomas são classificados em diferentes graus, dependendo de suas características microscópicas e comportamento. O oligodendroglioma de baixo grau, também conhecido como grau II pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é um tipo de tumor que cresce relativamente lentamente em comparação com os tumores de alto grau.

     

    Características:

    Crescimento Lento: Geralmente, cresce de forma mais lenta do que os oligodendrogliomas de alto grau (anaplásicos ou grau III) e o glioblastoma (grau IV).

    Localização: Mais comum nos hemisférios cerebrais (lobo frontal e temporal).

    Sintomas: Os sintomas podem variar dependendo da localização do tumor, mas frequentemente incluem:

    #Crises epilépticas (convulsões)

    #Dores de cabeça

    #Fraqueza ou alterações na sensibilidade

    #Alterações cognitivas ou comportamentais

     

    Diagnóstico:

    O diagnóstico geralmente envolve uma combinação de:

    #Exame Neurológico: Avaliação das funções neurológicas.

    #Neuroimagem:

    *Ressonância Magnética (RM): Principal método para visualizar o tumor, avaliar seu tamanho, localização e relação com estruturas cerebrais adjacentes.

    *Tomografia Computadorizada (TC): Pode ser usada, mas a RM é preferível.

     

    Biópsia ou Ressecção Cirúrgica: A confirmação do diagnóstico requer a análise microscópica do tecido tumoral obtido por biópsia ou durante a cirurgia de remoção do tumor.

     

    Tratamento:

    A abordagem de tratamento para oligodendrogliomas de baixo grau pode incluir:

    #Observação: Em alguns casos, se o tumor for pequeno, assintomático e não estiver causando problemas significativos, o médico pode optar por monitorar o tumor com exames de imagem regulares (RM) para verificar se há crescimento antes de iniciar o tratamento ativo.

    #Cirurgia: A remoção cirúrgica máxima possível do tumor é geralmente o primeiro passo no tratamento. A ressecção completa do tumor, sempre que possível, é o tratamento ideal e está associada a melhores resultados.

    #Radioterapia: Pode ser utilizada após a cirurgia, especialmente se a ressecção completa não for possível ou se houver sinais de progressão do tumor.

    #Quimioterapia: Pode ser considerada em casos de progressão do tumor após a cirurgia e/ou radioterapia.

    #Terapias Alvo: Em alguns casos, testes genéticos podem identificar mutações específicas no tumor que podem ser alvo de terapias mais direcionadas.

     

    Prognóstico:

    O prognóstico para oligodendrogliomas de baixo grau é geralmente melhor do que para os tumores de alto grau. Fatores que influenciam o prognóstico incluem:

    #Idade do paciente

    #Estado geral de saúde

    #Extensão da ressecção cirúrgica

    #Presença de certas mutações genéticas (como IDH1 e 1p/19q codeletion)

    A codeleção 1p/19q, em particular, está associada a uma melhor resposta à quimioterapia e, consequentemente, a um melhor prognóstico.

     

    Acompanhamento:

    O acompanhamento regular com exames de imagem (RM) é essencial para monitorar a recorrência do tumor e avaliar a resposta ao tratamento.

     

    Considerações Finais:

    É fundamental que o tratamento seja individualizado e adaptado às características específicas de cada paciente. A decisão sobre a melhor abordagem terapêutica deve ser tomada em conjunto por uma equipe multidisciplinar, incluindo neurocirurgiões, oncologistas e radioterapeutas.

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    Prof. Jean G. de Oliveira
    Prof. Jean G. de Oliveira
    Neurocirurgia
    São Paulo / SP
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